“9:46”
Erguer a cabeça
Devagar
A pálpebra cansada de um sono antigo
Duas ou três palavras vagas, na mudez, perscrutam o coração
O ritmo cardíaco marca o compasso e a espera com convicção e com uma tristeza rigorosa
O sono antigo esboroa-se num devaneio vivo
Varro as folhas mortas e amontoo-as com o cuidado de um deus - o vento não espalha montanhas
Nas mãos tenho a ausência das coisas
E na pele um lugar vazio
Olho o mesmo vazio, quieta,
E nele adivinho um sonho ténue
Devagar
A pálpebra cansada de um sono antigo
Duas ou três palavras vagas, na mudez, perscrutam o coração
O ritmo cardíaco marca o compasso e a espera com convicção e com uma tristeza rigorosa
O sono antigo esboroa-se num devaneio vivo
Varro as folhas mortas e amontoo-as com o cuidado de um deus - o vento não espalha montanhas
Nas mãos tenho a ausência das coisas
E na pele um lugar vazio
Olho o mesmo vazio, quieta,
E nele adivinho um sonho ténue
1 comentário:
3 meses de sono...
... sonha cordada, sonha e vive!
Vive e sonha!
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