"Ergo-me da cadeira com um esforço monstruoso, mas tenho a impressão de que levo a cadeira comigo, e que é mais pesada, porque é a cadeira do subjectivismo." Fernando Pessoa in Livro do Desassossego
Desculpa!!! percebi..... eu é muito burra. E sim, O LIVRO, Torga. E sim o móvel..... só a sala não é sobre o douro, porque não era sala e sim quarto e ficava uns (poucos!) quilómetros do douro.....
Quando se irrompe assim em espaço alheio deve-se esperar tudo. Mas confesso que essa do cantor não esperava. E logo eu que desafino, por tuas palavras redimido. grato. Clavário, talvez a confusão seja minha. Abisma-te: insisto. lia hoje o Diário dele, e no volume I isto:
"Este é o poema de uma macieira. Quem quiser lê-lo, Quem quiser vê-lo, Venha olhá-lo daqui a tarde inteira.
Floriu assim pela primeira vez. Deu-lhe um sol de noivado, E toda a virgindade se desfez Neste lirismo fecundado.
São dois braços abertos de brancura; Mas em redor Não há coisa mais pura, Nem promessa maior."
E porquê deixar aqui este registo? por oposição a não o fazer. vou-me já.
Ás vezes, não raras vezes perco-me na estrada. Desejo ardentemente ir para a direita e quando dou por mim já levo a esquerda bem alta. Tropeço nas vontades, talvez por ter muitas. Tropeço sobre tudo nas coisas que gosto de fazer e não faço, como perder horas a decifrar os seus posts...
7 comentários:
esse livro
também é meu.
e gostei do móvel por detrás,
que não destoaria numa sala aberta ao Douro.
AC (António Clavário?!) desculpa mas não entendi. Qual Livro? Qual móvel? Qual sala?........
Desculpa!!! percebi..... eu é muito burra. E sim, O LIVRO, Torga. E sim o móvel..... só a sala não é sobre o douro, porque não era sala e sim quarto e ficava uns (poucos!) quilómetros do douro.....
Quando se irrompe assim em espaço alheio deve-se esperar tudo.
Mas confesso que essa do cantor não esperava. E logo eu que desafino, por tuas palavras redimido. grato.
Clavário, talvez a confusão seja minha.
Abisma-te: insisto.
lia hoje o Diário dele, e no volume I isto:
"Este é o poema de uma macieira.
Quem quiser lê-lo,
Quem quiser vê-lo,
Venha olhá-lo daqui a tarde inteira.
Floriu assim pela primeira vez.
Deu-lhe um sol de noivado,
E toda a virgindade se desfez
Neste lirismo fecundado.
São dois braços abertos de brancura;
Mas em redor
Não há coisa mais pura,
Nem promessa maior."
E porquê deixar aqui este registo?
por oposição a não o fazer.
vou-me já.
eu ando tão afastada do mundo...
OBRIGADA! :)
Ás vezes, não raras vezes perco-me na estrada.
Desejo ardentemente ir para a direita e quando dou por mim já levo a esquerda bem alta.
Tropeço nas vontades, talvez por ter muitas.
Tropeço sobre tudo nas coisas que gosto de fazer e não faço, como perder horas a decifrar os seus posts...
Desculpe, mas já lá vai tanto tempo.
oh..... mas é simpático! obrigada :)
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