sexta-feira, 19 de outubro de 2007

RESGUARDO
Foto de Henrique Toscano
Quero-te num poema.
Viva e transfigurada,
Sentada
No banco dum jardim
De versos outonais,
A ver nos horizontes irreais
Sumir-se o tempo, o burlador
Do amor,
Que diz que volta, mas não volta mais.

Miguel Torga

4 comentários:

Anónimo disse...

?

Anónimo disse...

O tempo leva o amor
E a possibilidade de uma amizade
Quando o 1º nunca existiu, e a 2ª disso não passou
Fico a ver o horizonte irreal
Porque o Homem não voa sózinho

Um beijo do não esquecimento
Quando o que é já era
E na verdade nunca foi

Sílvia Alves disse...

olímpio, o que é que não entende?

blu, eu também não esqueci! bem vindo.

magarça disse...

.. e ao engano, fico à espera, nesse banco de outono..