"Ergo-me da cadeira com um esforço monstruoso, mas tenho a impressão de que levo a cadeira comigo, e que é mais pesada, porque é a cadeira do subjectivismo." Fernando Pessoa in Livro do Desassossego
segunda-feira, 2 de julho de 2007
"NEVER SO SWEET WAS WAITING"
William Shakespeare in Romeu e Julieta
.
Moçambique, 1969
1 comentário:
Anónimo
disse...
E há tempos em que não apetece falar, nem escrever, nem pensar. E tempos em que sabe bem rir para o mundo todo como se não houvesse amanhã, e tempos em que sabe bem estar sisudo, meditativo, sério, pensativo. E tempos em que estudo, e tempos em que me perco em devaneios... E sempre tu, em todos estes tempos. E às vezes apetece abraçar-te e falar a tarde toda sobre coisas sem nexo. E contar-te sobre os disparates do meu dia, e sussurrar-te a beleza de uma rapariga que me passou pelo caminho. E outras vezes dou comigo a falar-te com um brilho nos olhos da paixão que sinto pelas pessoas que me rodeiam. E do meu gosto por pãezinhos com manteiga, por cappuccinos com sabor a canela e boas conversas. E daquela rapariga que não me sai da cabeça. E maravilho-me com esta amizade estranha, que fala de um Amor que não é amor, de um Amor maior que tu e eu, maior que tudo isto que falo, de tudo isto que hoje é e amanhã talvez não seja, mas que importa?... E não sei bem como dizer-te como tudo isto é valioso, como é bom este conforto quentinho das nossas conversas, este Amor-amizade que me embala quando cedo ao apetite de ser frágil e vulnerável. E apesar de por vezes te olhar e sentir que sabes tudo isto (sabes?...), queria deixar este texto para ti.
1 comentário:
E há tempos em que não apetece falar, nem escrever, nem pensar. E tempos em que sabe bem rir para o mundo todo como se não houvesse amanhã, e tempos em que sabe bem estar sisudo, meditativo, sério, pensativo. E tempos em que estudo, e tempos em que me perco em devaneios... E sempre tu, em todos estes tempos. E às vezes apetece abraçar-te e falar a tarde toda sobre coisas sem nexo. E contar-te sobre os disparates do meu dia, e sussurrar-te a beleza de uma rapariga que me passou pelo caminho. E outras vezes dou comigo a falar-te com um brilho nos olhos da paixão que sinto pelas pessoas que me rodeiam. E do meu gosto por pãezinhos com manteiga, por cappuccinos com sabor a canela e boas conversas. E daquela rapariga que não me sai da cabeça. E maravilho-me com esta amizade estranha, que fala de um Amor que não é amor, de um Amor maior que tu e eu, maior que tudo isto que falo, de tudo isto que hoje é e amanhã talvez não seja, mas que importa?...
E não sei bem como dizer-te como tudo isto é valioso, como é bom este conforto quentinho das nossas conversas, este Amor-amizade que me embala quando cedo ao apetite de ser frágil e vulnerável. E apesar de por vezes te olhar e sentir que sabes tudo isto (sabes?...), queria deixar este texto para ti.
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