sábado, 27 de janeiro de 2007

ORLA MARÍTIMA

TIRO UM PEDACINHO DO MEU TEMPO QUE É TEU
E ABRO A JANELA
ABRO AS NARINAS
ABRO AS MÃOS
DEIXO A NEBLINA PASSAR
ELA NÃO EXISTE
FAÇO DE CONTA QUE SOU
E SOU A FAZER DE CONTA QUE RESPIRO
NÃO RESPIRO
TRANSPIRO
DOS MEUS POROS SAIS
OLHA!
SERÁ SEMPRE ASSIM?
SERÁ
ÉS COMO A BRISA FRESCA QUE DÓI AO PASSAR
FAZ VIVER
DÓIS-ME QUANDO ENTRAS
CHAMO POR TI
QUERO-TE EM MIM

A ABEIRAR-ME

4 comentários:

Anónimo disse...

LINDO!!!!

Anónimo disse...

QUERO-TE EM MIM
A ABEIRAR-ME,

E eu,
quero-te em ti
a aportar-me
a transportar-me
a elevar-me,
a fazer-me ser mais eu,
mesmo que perdido em ti.

magarça disse...

Já aqui vim algumas vezes ler este poema. Palavras que doem um pouco e me elevam..

Sílvia Alves disse...

:)*