sexta-feira, 25 de maio de 2007

[AS TRÊS GRAÇAS]
...a globalização...


Tirupur, 2007

"[...]O deserto é o arquétipo e o viveiro da liberdade crua, nua, primitiva e essencial que não é senão a ausência de limites. [...]
[...]Quanto mais fácil é inscrever o rasto de um passo, mais fácil é apagá-lo. Basta que se levante uma rajada de vento. E nos desertos há muito vento.[...]"

Zygmunt Bauman in "A Vida Fragmentada - Ensaios sobre a Moral Pós-Moderna", Relógio d'Água

3 comentários:

António Pires disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
António Pires disse...

Das três graças não falo, mas falo dos rastos que não se apagam no deserto: os rastos dos sons... Os cantos ululantes das mulheres berberes do Sahara, os didgeridoos dos desertos australianos, as vozes politónicas de Tuva nos desertos gelados da Sibéria, os cantos índios do deserto norte-americano... Estão todos tão longe e, ao mesmo tempo, são todos tão semelhantes em timbres, formas e intenções... Só para dizer: somos todos tão iguais! As graças indianas ou as parcas europeias que nos fiam os destinos... e muitas vezes nos viram as costas!

magarça disse...

Por breves momentos,sinto-me em viagem, quando aqui te visito.

Deixei-te uma nomeação no diaoportuno. Bjs.