A memória está dentro de um frasco de formol.
Sorvo o formol até à última gota.
A memória fica dentro do frasco, inerte, viscosa, no fundo.
E eu, dentro da memória, fico no fundo do frasco sem formol.
Caneta rollerball sobre papel
skip to main |
skip to sidebar
Canton, 2007
"Ergo-me da cadeira com um esforço monstruoso, mas tenho a impressão de que levo a cadeira comigo, e que é mais pesada, porque é a cadeira do subjectivismo." Fernando Pessoa in Livro do Desassossego
eu
coisas
-
▼
2006
(60)
-
▼
novembro
(9)
- AS MÃOScaneta rollerball sobre papelao António Qua...
- poor man de Edward St. John Gorey perguntem-lhe p...
- O AMOR nasentrelinhas NÃO SE LÊ [o amor consome-se]
- UM LOUVOR ocafé dos loucos pela serenidade de uma ...
- [ montmartre ]les artites montagem de tule flocado...
- Carpe diemframe de curta-metragem de Francis Picab...
- [... à espera de alguém ...]Caneta rollerball sob...
- [...i never say “bye”...]
- A memória está dentro de um frasco de formol.Sorvo...
-
▼
novembro
(9)
»«
- desassossegos (53)
- efemeridade (27)
- my places (19)
- blues (10)
- expressões (10)
- illustrate (9)
- Photograph (8)
- os outros (8)
- silêncio (8)
- por aí..... (5)
- série Lorca (3)
- em memória dos nomes (2)
- ronda (2)
- cartas abertas (1)
- object trouvé (1)
- purple (1)
O LIVRO
a minha casa e o meu armário
- [ momentos ]
- [icástico]
- A a Z
- A Ana e a Tarte
- a barriga de um arquitecto
- a couve e a música
- a ervilha cor de rosa
- A Espuma dos Dias
- A Origem das Espécies
- adeus e uma guitarra
- ainda há pastores
- Andróide Paranóide
- arburedoQ+gosto
- Arquipélago do Silêncio
- Atum (o gato que dorme sobre o público)
- Avatares de um desejo
- AZUL
- Baggio
- bazar da sufragista
- café skalov
- casa de osso
- cinquenta e três
- coimbra é uma lição
- Colher de Chá
- CTB
- Daniel
- do segredo das artes
- ela detesta sopa
- ena pá! 2000!!!
- Eternuridade
- folk romantic world
- Francisca e os olhos dela
- gayfield
- Last Night I Dreamt
- Magarça
- matarbustos
- mel com cicuta
- Menina Limão
- naked sniper
- nelson d'aires
- o boato
- o café dos loucos
- o puto - o tipo - o totó
- o sabor da cereja
- O Surrealismo do Ricardo Pulido Valente
- observatory
- oh!
- Os artigos expostos são para consumo da casa
- Pastoral Portuguesa
- raízes e antenas
- terras gélidas do norte
- The Heart Is A Lonely Hunter
- underworld
- vida peste
- vou a tua casa
- what you see is what you get [se bem me lembro]
os deuses até podem estar loucos
Canton, 2007
3 comentários:
A memória é um animal que nos embriaga os dias, ora empurrando-nos para a frente ora puxando-nos para trás.
Também eu vivo acorrentado aos desígnios da memória, a qual felizmente já teima em falhar.
Obrigado pelas comoventes palavras.
Alcebíades José
:)
e se não fosse a memória como seriamos nós?
Repetíamos os mesmos movimentos como aqueles peixes que dizem só ter uns segundos de memória :)
Enviar um comentário